sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Quem é a cobra da semana?

O formato do Reality Show é eterno. Não, não é, mas parece ser. Ele é usado ao redor do mundo e aqui também. Não posso falar nada sobre o Big Brother Sri Lanka, pois não o conheço, mas assisti a uma boa dose de realities na vida, Big Brother ou não, e acho que dá para dizer que o nosso se destaca de uma forma: Nós somos os principais jogadores, e isso muda tudo.



É super fácil dizer que é um jogo de convivência e estratégia. Difícil é manter o sangue frio quando isso envolve mentiras, armações, conchavos. Porque, gente, faz parte. Aliança é bom, te protege. Armações são muitas vezes necessárias e movimentam o jogo. Conchavos são uma coisa linda de Deus. Mas o público, que por um acaso é o que mais tem peso na bagaça, resolveu sair atrás do mais honesto, do mais puro de coração, do mais verdadeiro. Ele existe? E será que, fora dali, não há verdade nem nas maiores "cobras"?



Pelos comentários que eu leio, parece que 80% ali tem algum desvio de caráter. Sério, duvido que a Globo tenha conseguido juntar tanta gente ruim. Mayara, Vivian, Manoel, Emilly, Roberta, Elis, Pedro, às vezes Ieda, Mari... Todo mundo é louco, errado ou os dois. Só que eles não são nada disso, a família os ama e os amigos (aqueles de verdade, que não estão na casa) não foram traídos por eles. É que eles estão jogando, e isso é mérito e não demérito. É o que eles estão lá para fazer.



O problema é que, para jogar, tem de passar sob o radar do público. A única forma de jogo que é aceita e todos acham lindo é a do casal, porque não é vista dessa forma. É amor sincero e verdadeiro, ainda que os casais durem super pouco depois que o programa acaba, mais ou menos na época que os fãs param de dar presentes e terminam as campanhas de dia dos namorados.


Resumindo: Mayara, Vivian e Manoel falaram mal de todo mundo, Emilly mentiu sobre o anjo, Roberta mentiu sobre o voto na Maya, Elis mente sobre tudo e tenta armar paredões... Tudo isso internamente, e o público condena. Marcos e Emilly tentam emplacar um romance sem liga, sem química e sem parceria, mas tudo bem... Pois o enganado, nesse caso, é o próprio público.

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