quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Assim não dá pra defender

Primeiro lugar, nota sobre a eliminação de ontem. Que raios de emparedados eram aqueles cujos batimentos cardíacos não chegavam nem a 90? Eu quando faço transport na academia já começo com o dobro disso e termino na emergência mais próxima, e olha que nem vale um milhão e meio. Aí veio o anúncio e, antes de falarmos da Vivian e da Mayara com essas caras:


...Acho importante mencionar que Flor saiu chorando de felicidade porque deixou o programa. 41% do público deve ter se sentindo super bem por ter passado dois dias sentando o dedo para ela ficar no BBB, não é mesmo?

Chegamos então às caras da Vivian e da Mayara:



Eu queria defendê-las e acho que tenho até alguns argumentos para isso. Como vocês sabem, acho que não há protagonista sem antagonista, e isso vem se provando especialmente verdade neste BBB. Com exceção da Emilly, todos que entraram em evidência, foi por causa delas. Primeiro, a Flor. Em seguida, a Elis. E, finalmente, Marcos. Juro que não consigo imaginar qualquer movimentação na primeira semana sem que houvesse alguma conexão com elas. Quem se aproxima delas vira odiado, quem fala mal delas vira ídolo. Pode ser que outras tramas se desenrolem com a eliminação delas? Tomara que os participantes tenham material para isso! Mas, sinceramente, tenho medo de arriscar. No meu mundo ideal, ficariam com o quinto e o quarto lugares.

Porque vejam bem o meu problema. Gosto de vilãs, gosto de quem se atira no jogo e não tá nem aí. Outro dia mesmo, a Mari estava dizendo que não queria ser líder porque não quer que seu voto seja definitivo. Faz sentido uma coisa dessas, amiguinhos? Você está num jogo de convivência, sim, mas também de eliminação, pode ficar imune e mandar quem você não gosta direto pro pau, e aí recusa esse poder? Mas não quero falar da Marinalva (por enquanto), e sim dizer que Vivian e Mayara tiveram peito para aceitar o bônus e até o ônus da liderança. Só não esperavam que o tal do ônus fosse explodir na cara delas, e aí vem o problema que eu mencionei: Elas são extremamente burras.



Logo que Flor saiu, Mayara fez a coisa certa, certíssima: Chegou para o Marcos e disse que estava errada, que havia sido injusta. É o povo que manda nessa bagaça e, se você tem humildade para admitir isso, então já está contribuindo para sair com a imagem um tiquinho menos arranhada e um inimigo mais brando. Só que, assim que Marcos saiu, diabinhos começaram a falar na sua orelha. A primeira, quem diria, foi a Elis. Que ela não devia ter pedido desculpas se achava que estava justificada na sua indicação. Vivian virou no capeta e todo o povo que estava na cozinha (Manoel, LF, Roberta, Emilly e até Daniel) resolveram provar que Flor saiu porque de planta já chegam as da nossa varanda. Não sei se eles estão certos. Achei a diferença beeeem pequena para a pasmaceira que foi a passagem da Gabi. Mas a moral da história é que a Mayara mudou de ideia. Podia ficar pior? Claro!

A produção teve uma ideia bem genial de dar festa para o emparedado que fica, o que claro que deve ser pra passar na cara de quem indicou a criatura. Vivian e Mayara podiam ter sido elegantes enquanto o povo enchia a lata. Só que elas preferiram ficar isoladas e emburradas, protagonizando uma linda cena de amargura, rancor e ódio para a edição. Gente, para, né?

Eu continuo querendo que elas fiquem. Tenho medo desse povo soltinho, se abraçando durante três meses e sem querer dar voto definitivo para o paredão. Mas, enquanto isso, fico na torcida pelo aparecimento de um vilão com mais neurônios.

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