segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Quando a pasmaceira é pasmaceira

Para começar este post, vamos voltar aos idos de 2008, a uma edição que só não é mais amaldiçoada que o BBB6... Isso, galera, vou falar da minha obsessão, o BBB8. Quem me conhece sabe que é a minha edição favorita, e nem era por causa dos barracos do Doc. É que eu destrinchei tão loucamente a cabeça daquele bando de ratinho paz e amor que, no fim, estava pronta para o meu diploma de psicóloga de quinta.

Não sei se vocês já sabem por que eu lembrei do BBB8. É por causa dessa pessoa aqui, ó:


Gyselle Soares, vulga Gyslaine (tá, só eu a chamava assim) era uma linda menina cajuína que não interagia com ninguém, dava patada a torto e a direito e, quando era indicada ao paredão por "afinidade" (e, por mais que odeie a palavra, realmente acho que se encaixava nesse caso), se dizia perseguida. Fez pouquíssimas amizades (cof cof alianças), construiu sua narrativa de pobre isolada até o fim e, se não tivesse prometido mais para o Bones no processo de inscrição, provavelmente ele não teria se emputecido, a queimado na edição sem dó nem piedade e, segundo teóricos da conspiração (sou um deles, tá?), roubado descaradamente na final para que ela perdesse para o Rafinha.

Na superfície, Gyselle era a rainha da pasmaceira, musa do anti-jogo, diva da mansidão. Mas, por baixo de tudo isso, como tentei demonstrar no parágrafo anterior, havia um cérebro trabalhando maquiavelicamente com um foco impressionante no prêmio.



Toda essa introdução porque a Flor me lembra demais a Gyselle em alguns poucos aspectos. Ela também dá as suas patadas (ela costuma passar mal e ter dor no joelho em momentos estratégicos), não fez muita questão de ser simpática, dança para o espelho nas festas (companhia para quê, se é tão linda, não é mesmo?), e foi vítima de duas historinhas de perseguição. Só que, em ambos os casos, os perseguidores estavam plenamente justificados.

A primeira foi a perseguição das líderes. Ai, que horror, Mari, nunca mais vou te ler na vida, vou fazer bullying com você em todas as suas redes sociais, como você pode defender aquelas cobras? Não estou defendendo, embora isso possa ser assunto para mais tarde, mas entendendo como elas se sentiram. Entendo a antipatia inicial. O palavreado foi totalmente over, a obsessão foi completamente prejudicial, mas para elas mesmas. Para a Flor, ajudou. A colocou em evidência. E, sério, se não fosse por elas, duvido que a Flor tivesse tantos fãs, porque...

A segunda "perseguição" foi da casa, que votou nela em peso e por um motivo muito simples. A Flor não cativa. Não se envolve. Segundo Emilly, ela às vezes se esquece que ela está na casa. Para o público, isso é grave. Para quem está confinado com aquelas pessoas 24 horas por dia é bem bizarro e apavorante, não é? Te faz imaginar se algo além de choro, dor no joelho e dança no espelho vai sair dela pelos próximos 3 meses.

A pasmaceira da Gyselle era pensante. A pasmaceira da Flor é só pasmaceira.


2 comentários:

  1. Vcs me desculpe Mari, mas eu não acho que a pasmaceira da Gyselle fosse pensante, não...

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    1. Hahaha não precisa pedir desculpas. Há sempre espaço pra se discordar. Beijos!

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